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Carolina Rodrigues Aguiar

Qual o gênero você escreve?

Romance, juvenil, fantasia.

Para começar, gostaria de saber sua opinião sobre o cenário literário atual no Brasil. Quais são os principais desafios e oportunidades que você visualiza para escritores nacionais?

A minha dificuldade é de divulgar meus livros, pois aqui em Manaus existe poucas feiras de livros e quando têm, cobram valor não muito acessível para expor as publicações.

Qual é a importância da liberdade de expressão na literatura, e onde você traçaria a linha entre a liberdade criativa e a responsabilidade ética?

A literatura é uma forma de expressão que chegou para ficar e eu a encontrei não faz muito tempo, mas foi por ela que consegui expressar meus pensamentos. E pude conhecer mais pessoas que seguem minha linha de raciocínio e onde conheci bastante pessoas pelo Brasil a fora. A minha responsabilidade ética é não propagar discursos de ódio.

Como você lida com o bloqueio criativo e outras dificuldades que surgem durante o processo de escrita?

Quando acontece o bloqueio, apenas deixo acontecer, não adianta forçar, geralmente dou a oportunidade de curtir o tempo livre, leio contos, aproveito com a família. E então, novamente retorno ao trabalho da escrita.

Como você acha que a literatura brasileira pode contribuir para o diálogo social e a mudança no país?

Através de cada história, cada personagem, podemos oferecer uma visão crítica de uma determinada questão que esteja presente na sociedade brasileira. Como por exemplo: preconceitos, desigualdade,injustiças, etc. explorar culturas. Uma poderosa ferramenta para concientizar.

Como você lida com críticas ou controvérsias em relação a sua obra? Isso já afetou sua abordagem ou estilo de escrita?

Hoje procuro ouvir o que as pessoas tem a dizer, sempre ouço com cuidado os feedbacks. Procuro debater com outros leitores se perceberam ou pensam da mesma forma. E procuro acrescentar nas obras seguintes as mudanças construtivas.

Agora, falando sobre o seu próprio trabalho, quais são as influências e temas que mais o(a) inspiraram ao escrever?

Geralmente, o dia a dia que influencia, uma situação, uma lembrança, uma história contada por minha avó. E assim vai...

Dentre os seus livros, qual você recomendaria a alguém que deseja mergulhar no mundo da literatura pela primeira vez?

Indico o meu primeiro livro: Como se fosse a minha sina, um romance contemporâneo, rico de detalhes com cenário da minha cidade, divertido e fluído.

 Conte uma curiosidade/fato interessante sobre um de seus livros.

Todos os livros são escritos em poucos dias. Eu imagino uma situação, escrevo, mas acabo escrevendo a história toda em 3 ou até 5 dias.

Como você acredita que a tecnologia e a era digital estão afetando a forma como as histórias são contadas e consumidas?

Tem facilidades, mas nem tudo que vem fácil quer dizer que será satisfatório. Por exemplo, com a construção de uma história completa com a tecnologia I.A. , não tem o mesmo sentimento que uma pessoa escreve. Então a ferramenta deve ser usada com cautela. Outra tecnologia que gosto, é a questão do audiolivros, muitos bons quando utilizado de forma adequada, pois ouvir um livro com som robotizado, não é tão legal assim. Então nesse caso, novamente, precisa de uma voz humanizada com expressões.

Qual mensagem ou impacto você espera deixar com suas histórias e palavras para as futuras gerações de leitores?

Gosto quando os leitores me dá um retorno dizendo que gostaram, que teve uma lembrança, que já aconteceu tal episódio. É incrível como acontece essas coincidências. É exatamente isso que espero, que os leitores se identifiquem nas histórias e se emocionem.

 Agora, uma pergunta divertida para finalizar: Se você pudesse ter um personagem de um de seus livros como seu melhor amigo na vida real, quem seria e por quê?

A Giovana, de Entre achados e perdidos. Pois ela é muito sincera, mas é amiga de verdade. Sempre aconselhando, dando forças, de forma sincera mas verdadeira.

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